14.11.06

Precisa-se de um Título

Preciso urgentemente
De um desses que marque.
Que entregue o jogo
E conte tudo logo de cara.
Que ponha a dúvida em êxtase
Que busque razão no nada.

Preciso de um título
Que dispense a história.
Que fale tudo que eu quero
Em poucas e meias palavras.
Que seja confuso como as mulheres
E direto como uma bala.

Se souberem de algo assim,
Ainda tenho esperança
Que essa busca tenha fim.

Mas preciso logo de um título,
Pois meu peito tem ânsia
De deixar algo escrito.

4 comentários:

Anônimo disse...

:}

Anônimo disse...

Das lacunas, eis a maior:
O título

Por que o fluxo de consciência é envolvente demais...
E a afetação de um título,
assim direto
assim sem rodeios
É vazio, incompleto
E foge aos desvaneios

Eu digo Não!
E Prefico o mistério do calar
E a angústia da ânsia
À cegueira a me curar

Anônimo disse...

madrugada=embriaguês.
por isso, correções de uma "trêbada" que Morfeu esqueceu de acalentar...

*devaneios.

*prefiro.

Dedos desobedecem.

Maldito formalismo que me agrava

Anônimo disse...

espero que o título demore tempo suficiente para que eu possa me alertar...