18.11.05

Os versos do fim

Bruscamente a tristeza
se lança do ventre da desesperança e
a agonia sobrepuja o tempo,
esvaindo o contato mais íntimo
e transformando a memória
de várias andanças
em questões e lamentos.

Quando a certeza
lava a alma em prantos
e faz de belos devaneios
uma aventura vazia,
reconstruo sentimentos
e padeço, somente,
por terminar nossa história
nos versos desta poesia.

5 comentários:

Suyá Lóssio disse...

que cortantemente singelo!

Anônimo disse...

Vc é lindo...


Seeeempre me toca.

Anônimo disse...

Ficou muuuito massa!!! Tô viajando, aqui, c tuas palavras. Já li várias vezes. =D

Anônimo disse...

Finalmente, conseguiste colocar um ponto final nessa historia.
E q belo ponto final, diga-se de passagem...

Um abraço,
Guga

ps.: e adiantando logo, desculpe não poder ter ido pro Recital como tinha prometido.

Anônimo disse...

Que alma linda você tem, Mateus.